“Conte-me e eu esqueço. Mostre-me e eu talvez me lembre.
Envolva-me e eu compreendo.”
Já é novembro! Depois de um mês mergulhada em pesquisas, sinto
como se já tivesse feito muitas viagens não só à Tailândia de hoje como a
Ayuthaia, aos templos escondidos, às guerras e às inúmeras tentativas de
colonização europeia, nenhuma bem sucedida. Voltei ao século XVIII com o
maravilhoso livro “O Afinador de Piano”, de Daniel Mason e com ele, naveguei as
águas do Salween. Me emocionei com os fantoches, a música e a cultura da
região.
Confúcio
A capital, Bangkok, cortada pelo rio Chao Pharaya já é minha
velha conhecida. Naveguei nos barquinhos passeando pelo mercado flutuante.
Rodei o trânsito alucinado assistindo a tudo do meu tuk tuk tentando entender mais sobre a cultura desse povo.
Ao contrário do que pensa muita gente, o fato de estar “viajando”
antecipadamente, cria mais emoção que expectativa. Sei que por mais que eu leia
e aprenda sobre qualquer coisa, apenas quando vivenciá-la será de fato real. Acho que
é por isso que não acredito muito em quem aconselha o que não faz. Outro dia,
conversando com a professora do meu filho, me dei conta de que ela tinha uma
receita pronta para tudo. Educar parecia tão fácil. Até que perguntei quantos
filhos ela tinha. A resposta me surpreendeu, mas apenas por alguns segundos.
Apenas uma pessoa sem filhos é capaz de saber tudo sobre eles.
Da mesma forma, é preciso viver um lugar para de fato,
conhecer, e eu espero com muita calma, afinal, cada coisa a seu tempo.
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