terça-feira, 30 de agosto de 2011

Como Tudo Começou

Amigos em Noronha

“Nem tudo aquilo que nos faz sentir melhor é bom para nós. Nem tudo aquilo que dói pode ser considerado como mau.”

Alain de Botton

E o réveillon? Esta pergunta acompanhava meu encontro com os amigos a partir de agosto. Mesmo tendo passado boa parte da minha vida morando pelo mundo, nunca deixei de voltar para as nossas sete ondinhas. Para o calor, não só das nossas águas, mas da nossa gente.
Foram anos entre Trancoso, Noronha, Itacaré, Santo André (BA), Rio de Janeiro, Praia do Rosa e por onde mais a costa brasileira oferecesse um cantinho na areia para as minhas costas. As praias mudavam, mas o réveillon era sempre o mesmo. Maravilhoso e branco.

Até que no ano passado, deitada numa das praias mais lindas que já vi na vida, a Praia da Conceição, em Fernando de Noronha, olhei para aquilo tudo e pensei. Isso aqui é um milagre e é nosso. Posso vir quando quiser, pagar um décimo do valor e ter a praia só para mim. Eu estava hospedada numa pousada vergonhosamente cara, onde as paredes eram verde limão e o ar condicionado me lembrava as antiguidades da Feira do Bexiga em SP. O café da manhã, pão com manteiga e uma maçã e a piscina, de fibra de vidro, acredite, com uma plaquinha comunicando que estava em manutenção.
Fiz aquela pergunta que todos já fizeram um dia. O que eu poderia fazer com este mesmo investimento? Muitos lugares do mundo me passaram pela cabeça, mas depois vieram as festas, os amigos, as ondas e a falta de memória, característica básica de muitos brasileiros como eu, embalados pelos encantos de Iemanjá.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Samuel Johnson

“All travel has its advantages. If the passenger visits better countries, he may learn to improve his own. And if fortune carries him to worse, he may learn to enjoy it.” 

terça-feira, 2 de agosto de 2011